Depois de encarar o vento frio e as portas fechadas das gravadoras e da imprensa, Ian consegue uma agência que os apoie. Não é uma brastemp, mas ele quer a estrada e tem todo aquele ambiente folclórico da Escócia que volta aos poucos à sua mente, as histórias fantásticas, faunos, florestas e duendes. Como trocam de nome a cada show, alguém do escritório sugere o nome de um agricultor inglês do século 18, conhecido por suas esculturas em madeira, ninguém se incomoda? Ian acha divertida a idéia. Por quê não? Ian que sustentara a banda trabalhando como faxineiro em um cinema quase foi expulso quando trouxe uma flauta antes da turnée. Era mais fácil transportar, ele dizia. Queriam bater nele. Uma banda de rock e de blues nunca teve flauta. Mas passariam a ter, depois dele. Ouve o jazz de Roland Kirk que vira sua nova paixão, lhe inspira a ser emocionante, a criar, a ser melhor. Pouco a pouco o underground londrino descobre o impacto da nova sonoridade. Não tarda e vai alcançar o primeiro l